A importância da inclusão social nos dias de hoje.

Atualmente, o mundo está muito mais diverso, plural, conectado e acessível. Temos a oportunidade de conhecer, aprender e saber muito mais sobre coisas que antes nem mesmo sabíamos que existiam.

A questão da inclusão, atualmente, tem tomado contornos mais efetivos e relevantes. Somos instigados, a todo o momento, a abandonar de uma vez por todas o preconceito e a discriminação uma vez que comportamentos como esses levam à exclusão e à segregação daqueles que apresentam dificuldades específicas, impedindo-nos de construir um mundo mais inclusivo, receptivo e que leva em conta o outro.

Trazer para perto de nós, com o propósito de integrar e incluir, toda essa pluralidade que está à nossa volta, torna mais rica, completa e atual as nossas vidas, pois, um universo de possibilidades se abre diante de nós. Temos que poder e saber compartilhar as histórias de todos nós.

Isso porque, cada um de nós traz consigo uma memória recheada de experiências que valem à pena ser conectadas e compartilhadas. Para isso basta propiciar a todos que queiram viver esta experiência uma oportunidade que só será possível se, a partir de um processo de inclusão, nos dispusermos a compreender e aceitar aqueles que tenham trajetórias diferentes das nossas, necessidades diferentes das nossas e desejos diferentes dos nossos.

Em um ambiente que possibilite e facilite esta troca, todos nós nos incluímos, um no universo do outro e cada um de nós estará construindo novas relações, novos conceitos e novos vínculos.

E é ai que entra a família, pois a inclusão começa em casa.

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Atualmente, com o advento dos diagnósticos precoces feitos nas crianças, na primeiríssima infância, e com a importância que se dá às estimulações precoces e as intervenções conjuntas, a família se sente acolhida, instrumentalizada e capaz de contribuir com o desenvolvimento das crianças que apresentem algum transtorno.

A escola é essencial neste processo de inclusão. Ao procurar uma escola para o seu filho os pais não devem se preocupar se a escola tem recursos de ponta ou se os professores são especializados. Os pais devem se preocupar com a qualidade do acolhimento que a criança terá. Deverão buscar escolas que tenham professores extremamente amorosos e interessados na criança, nas suas aquisições e nas suas competências porque, sem um bom professor não haverá êxito em uma ação inclusiva.

A inclusão deve acontecer, naturalmente, de forma a garantir que as crianças se componham se respeitem e se gostem. O diagnóstico precoce não deve servir para estigmatizá-las, mas para ajuda-las e compreendê-las.

Como as intervenções que são feitas junto à família e a criança, normalmente, são conjuntas, não estando reduzidas a apenas uma única área de conhecimento, se faz necessário uma articulação desta interdisciplinaridade. É importante que essas intervenções, a que as crianças estão submetidas, considerem a relação da criança com os outros, possibilitando que suas produções aconteçam levando em conta a família e a escola.

Portanto, a escola deverá ter flexibilidade para trabalhar as adaptações que se fizerem necessárias no seu espaço físico, além de se dispor a manter uma interlocução constante com os profissionais do atendimento especializado, que já atuem junto à criança, com vistas intermediar a relação da criança com a escola e a articular um trabalho em conjunto com as demais crianças e seus pais.

Esta integração família, escola, e clínicas interdisciplinares certamente, é uma parceria que dá certo, na medida em que juntas, buscam estratégias para que não só o processo ensino aprendizagem seja um sucesso, mas, também, para que a criança se sinta aceita e verdadeiramente parte do grupo social e cultural no qual ela está inserida.

Fonte: http://institutomae.com 

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