Toda grávida já deve ter ouvido falar sobre o famosos teste do pezinho. Mas, afinal, por que ele é tão relevante? Esse exame diagnostica doenças que costumam causar consequências graves à saúde do recém nascido. O teste é importante, porque é feito numa fase precoce, quando o bebê ainda não apresenta manifestações evidentes ao exame físico que ajudem na detecção da doença.
O Programa Nacional de Triagem Neonatal foi instituído no dia 6 de junho de 2001 e dá o direito de todos os recém-nascidos fazerem o teste do pezinho. E caso o exame dê positivo, a lei também garante que o bebê receba o tratamento e medicações necessárias, também na rede pública.
O teste é bem simples. É feita uma punção no calcanhar da criança e as gotinhas de sangue são depositadas num papel e enviadas para o laboratório. A coleta deve ser realizada entre o segundo e o quinto dia de vida do bebê.
O exame consegue identificar a seguintes doenças:
– Hipotireoidismo Congênito – Interfere na produção de hormônios da tireoide;
– Fenilcetonúria – doença genética caracterizada pela falta de tirosina (aminoácido);
– Hemoglobinopatias – alteração da hemoglobina que causa doenças, como anemia falciforme;
– Fibrose Cística – altera a produção de suor produzindo substâncias mais espessas e de difícil eliminação;
– Hiperplasia Adrenal Congênita – provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais;
– Deficiência da Biotinidade – é a falta da vitamina biotina no organismo.
Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/