Chegou o momento de apresentar os alimentos ao seu filho. Veja as dicas para facilitar o processo e deixar as refeições mais tranquilas
Depois dos 6 meses de idade, o leite materno não contém mais, sozinho, todos os nutrientes de que o bebê precisa, especialmente o ferro, por isso outros alimentos passam a ser necessários para complementar a dieta. Um dos motivos é que o sistema digestivo ainda não está preparado para digerir outras comidas, e outro é que o organismo da criança estará mais forte para combater eventuais infecções ou alergias decorrentes da alimentação variada.
Após os 6 meses, as frutas, em forma de suco e papinhas, devem ser a primeira novidade na dieta do bebê. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, você pode oferecer uma dose bem pequena de suco (por volta de 30 ml) com uma colherinha de plástico ou silicone, você pode usar a mamadeira também mas nesse caso é preciso coá-lo. Não acrescente açúcar ou água e prefira frutas naturalmente mais doces e menos ácidas (como a laranja lima). Nunca acrescente mel.
De início, pode ser que ele não aprecie muito o gosto, mas vale a pena insistir para, aos poucos, ir educando o paladar da criança. Pode demorar até dez tentativas para ela aceitar a novidade. É importante lembrar também de introduzir um alimento por vez e aguardar 2 ou 3 dias para oferecer outro ou misturar.
Quando o bebê estiver aceitando bem o suco, após a mamada do almoço, inicie o lanchinho da tarde. Experimente raspar ou amassar banana (prata, maçã ou nanica), pêra ou maçã (crua ou cozida) e também dar com uma colher pequena, aumentando a quantidade à medida que o bebê demonstrar mais interesse.
A seguir, por volta dos 7 meses, você pode tentar introduzir uma sopa “salgada” (na verdade feita com legumes, tubérculos, verduras e carne, preferencialmente carne vermelha, mas com muito pouco sal) na hora do almoço. Quando perceber que seu filho já está comendo bem a sopa do almoço, dê uma também na hora do jantar.
Lembre que o apetite do bebê vai mudar a cada refeição, por isso é melhor prestar atenção aos sinais que ele dá.
Fonte: www.pediatriaemfoco.com.br