Ginecologista e obstetra explica sobre a importância do acompanhamento médico desde antes da gestação
Ser mãe depois dos 40 tem se tornado cada vez mais comum. Apesar de sonharem com a gestação, muitas mulheres acabam adiando esse desejo até conquistarem a estabilidade e independência financeira. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de grávidas com 40 anos, ou mais, cresceu 49,5% nos últimos 20 anos. Segundo Dr. Fernando Maia, ginecologista e obstetral, o aumento das gestações nesta faixa etária também é fruto do progresso da medicina que está cada vez mais preparada para essa nova realidade. “Os avanços da medicina tem permitido, cada vez mais, que essas mulheres sejam capazes de engravidar e tenham seus filhos com maior segurança.”, pontua o obstetra.
O período que antecede a decisão de ser mãe também é de extrema importância. “É fundamental que a mulher discuta com seu médico o desejo de engravidar após aos 40 anos. Assim, ele poderá se certificar que a paciente não possui nenhuma condição preexistente, e caso seja apontado alguma doença, tudo será investigado e equilibrado antes da gestação”, aconselha Dr. Fernando. Outra recomendação é o uso do ácido fólico, que deve ser tomado diariamente, três meses antes da gestação. O comprimido ajuda a prevenir alguns tipos de malformações fetais.
As grávidas com mais de 40 anos também devem ficar atentas a todos os exames solicitados durante o pré-natal. “Nessa faixa etária, as mulheres estão mais predispostas a desenvolverem certas doenças, como: hipertensão arterial, obesidade, doenças da tireoide e diabetes. Por isso, é fundamental o acompanhamento do seu médico em todas as etapas para que não haja surpresas”, relata o obstetra.
Fonte: Dr. Fernando Maia, ginecologista e obstetra da Perinatal.
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