Sim, mesmo em meio ao medo da contaminação pelo coronavírus é muito importante manter seu filho protegido. Basta tomar alguns cuidados
A pandemia do novo coronavírus ainda está longe de acabar e, embora muitas pessoas já estejam voltando a trabalhar fora e saindo mais de casa, ainda dá medo de ir, por exemplo, a um hospital, consultório médico ou posto de saúde. Mas não podemos deixar nossa saúde de lado, nem a dos nossos filhos! Isso inclui, claro, a vacinação. É fundamental não descuidar e continuar com a carteirinha em dia, pois muitas vacinas protegem seu filho de doenças tão ou até mais perigosas que a covid-19. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a interrupção na vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis às formas graves de doenças imunopreveníveis como a pneumonia. Dessa forma, é imprescindível manter a caderneta de vacinação das crianças atualizada.
Ou seja, se você tem um bebê ou criança na fase em que são mais frequentes as vacinas, vai ser preciso sair de casa para ir até o posto de saúde ou clínica especializada. Então quais os cuidados necessários? Primeiramente, busque ir em horários mais vazios, evitando, por exemplo, a hora do almoço ou após às 17h. Você pode, inclusive, ligar no posto ou clínica e perguntar quais são os horários mais tranquilos. Preste atenção também na roupa que seu filho vai usar, para que seja prática para o profissional da saúde aplicar a vacina, ou seja, facilmente retirada e colocada novamente. Os cuidados devem ser redobrados em época de pandemia. A máscara deve ser utilizada nos contactantes, uma vez que crianças pequenas não podem usá-la devido ao risco de asfixia. A capa de carrinho também ajuda na proteção.
Vacina em casa
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), sempre que possível, a vacinação domiciliar é uma opção a ser considerada. Devem ser pesados os prós e contras de maneira individual, como a presença de algum fator de risco na criança em questão ou em alguma pessoa que tenha contato constante, por exemplo. No entanto, caso não haja essa possibilidade, as vacinas devem ser administradas regularmente, mesmo que fora de casa. A criança corre mais riscos se não for vacinada do que se for exposta ao sair de casa.
Fonte: Revista Crescer