Vivemos tempos em que conversar com gente que nunca vemos não é nada incomum: perambulamos por chats, blogs e twitter e trocamos informações e segredos com pessoas com quem mantemos relacionamentos virtuais, às vezes bastante íntimos. Mas e quando uma criança “cria” um amigo imaginário – brinca, fala e até mora com ele, como se fosse real?
A amizade imaginária não é exclusividade da criança mais solitária do playground. Eles estão presentes entre os 3 e os 7 anos da maioria das infâncias, dois terços das crianças dizem especialistas e mesmo o terço restante em algum momento também experimentam, sendo fundamental na construção da personalidade.
Amigos ou animais de estimação imaginários podem aparecer individualmente ou pode ser dois ou três e serem responsáveis pelas travesssuras que seu filho venha a fazer. “Claro, não era ele, eram seus “amigos”.
Verificou-se também que as crianças usam esses companheiros imaginários para compartilhar seus sentimentos e expressar segredos ao invés de confiar em seus pais
Embora o ‘amigo imaginário’ desempenha um papel importante na socialização das crianças, não é adequado incentivar este padrão: em algum momento, os pais podem ficar cansados da situação e serem estimulados a destruí-lo, isso também não é recomendado, pois seria desastroso emocionalmente para a criança.
Os pais devem estimular brincadeiras com outras crianças ou mesmo com adultos reais para que as crianças se ajustem a realidade.
Fonte: http://www.mamasybebes.com