É recomendado que o bebê durma no mesmo quarto que os pais, no berço, pelo menos até os 6 primeiros meses de vida. A indicação se baseia em pesquisas que mostram que estar próximo à mãe facilita a amamentação e, ainda, reduz os riscos de morte súbita.
O carrinho, por exemplo, oferece riscos por ser acolchoado. “Se for para tirar uma soneca de dia, com supervisão, não há problema. Durante a noite, entretanto, o bebê pode rolar, além de ter pouco espaço para levantar a cabeça se precisar”. Outra opção bacana, são berços que podem ser acoplados à cama – assim não é preciso se levantar a toda hora para checar o bebê.
Nessa fase, o bebê deve mamar em livre demanda, ou seja, sempre que quiser. “Mesmo assim, é natural que ele comece a criar seu próprio ritmo e, entre o 4º e 6º mês, acorde duas vezes para mamar, no máximo”. Nesse intervalo, uma vez consolidada a amamentação, já é hora de iniciar a transição para o quarto dele. “Quanto mais velho for o bebê, mais difícil será para ele se habituar a dormir sozinho. Além disso, a partir daí começam as associações de sono (ele pode relacionar o sono à presença e ao quarto dos pais, por exemplo), o que pode dificultar a mudança”.
Muitas vezes, essa transição pode ser mais difícil para os pais do que para a criança! Como dormir tranquilos quando ela não está mais ali no campo de visão? Desde que tomem alguns cuidados, está tudo bem! Escolha um modelo de berço com o selo do Inmetro e, claro, deixe-o livre de acessórios potencialmente perigosos. Outra medida importante é esperar o bebê arrotar antes de deitá-lo, especialmente se ele usa mamadeira, e deitá-lo sempre de barriga para cima.