Especialistas alertam sobre importância de selo de certificação do Inmetro nesses produtos e para o respeito à indicação de faixa etária
Foi-se o tempo em que as crianças escolhiam os chocolates que queriam ganhar na Páscoa: agora o que elas querem saber é que brinde vão receber junto com a guloseima. Segundo as entidades de defesa do consumidor, essa mudança de critério exige do comprador atenção redobrada às informações na embalagem. É que, se o chocolate vem acompanhado de um brinquedo, precisa ter o selo de certificação do Inmetro, além da indicação de faixa etária.
A importância de ter o selo é que ele garante que aquele brinquedo atende a critérios mínimos de segurança. A indicação também é fundamental, porque há muitos itens com peças pequenas, e o maior risco é o de sufocamento, ressaltando que a certificação é do brinquedo, não do chocolate.
A pesquisa sinaliza para os pais que talvez a melhor opção seja comprar um brinquedo separado para a criança e optar por chocolate em barra, que é muito mais barato (R$ 47,52 o quilo), acrescentando que quem deixar a compra para última hora poderá se beneficiar com promoções.
A quantidade de chocolate é outro item que merece atenção. O volume da embalagem, principalmente a que vem com brinde, pode enganar. Por isso, sempre verificar o peso do chocolate, que deve estar especificado.
Soraia acrescenta que a lista de ingredientes também deve ser observada, principalmente por alérgicos.
Atenção ao artesanal
Quem optar por produtos artesanais deve ter atenção aos mesmo detalhes:
O artesão se equipara a qualquer outro fornecedor e precisa prestar todas as informações e garantias.
Embora não haja certificação para esse tipo de alimento, o produtor pode acionar o órgão para inspeção, assim como o consumidor pode buscar informação com a Vigilância ou fazer um pedido de vistoria pelo telefone 1746.
O problema do produto artesanal é saber a procedência da matéria-prima e a forma de manipulação. Os problemas mais comuns são com contaminação por falta de higiene.
Fonte: O Globo