No parto normal, o bebê já vem ao mundo sendo colonizado pelas bactérias da vagina da mãe e já inaugura o serviço imunológico do próprio corpo que tanto vai usar ao longo da vida. No caso de cesariana, a criança não é tão fortalecida. Crianças que nascem de parto cesária apresentam uma predisposição maior à asma, por exemplo, nas idades mais tardias, do que as crianças que nascem de parto normal.
Na amamentação, também há o contato com micro-organismos dos mamilos da mãe, o que é bom, fortalece. Depois, vem a fase da papinha. Cheirosa, atraente, a comidinha acabou de sair do fogão, mas está super quente. Como resolver? A maioria das pessoas diz que para esfriar a sopa assopra a comida.
Aquele hábito extremamente comum, mas que a gente abomina, que é, ao dar comida para o neném, o adulto cheio de cárie sopra e dá para o bebê é uma forma que aquele bebê tem de estar sendo colonizado por uma bactéria que não é do bem.
Mesmo que a pessoa não tenha cárie, podemos portar a streptoccocus mutans, a bactéria da cárie. Portanto, mamães, sem soprinho bacteriano, por favor.
Fonte: G1