Confira o que é possível fazer para resolver essa equação
1) Aceitar que não dá para ser perfeita
Sentir-se em dívida com os filhos é compreensível, afinal queremos sempre mais e melhor para eles, mas não deixamos de ter nossas necessidades – e vontades. Mesmo as melhores mães do mundo têm momentos ruins. Talvez uma mãe que tenha apenas um filho, que não dê trabalho algum, não se sinta assim, mas não acontece com muita frequência. Porque nem sempre a mãe vai querer o que o bebê quer. E não há uma criança que nunca teve um dia ruim e jogou comida no chão.
2) Entender, definitivamente, que é preciso fazer escolhas
Assim que você compreender que dá, sim, para ser uma excelente mãe sem ser perfeita, vai perceber que escolher até pode ser um pouco sofrido, mas é mais que necessário. Quer ver? Se você quer dar uma alimentação balanceada ao seu bebê e a cozinha não é o seu forte, que mal tem em comprar papinha caseira orgânica de vez em quando? O tempo que você ia gastar se irritando na frente do fogão pode ser usado para se esparramar com ele no tapete da sala e brincar, contar história, cantar… Em um primeiro momento, você pode até ficar com aquela culpa por não fazer a comida dele, mas logo vai descobrir que o tempo que ficaram juntos brincando foi tão importante quanto.
4) Saber pedir ajuda
Seja contratar uma babá, um motorista, uma cozinheira; pedir uma mãozinha para a mãe, para a sogra, para a melhor amiga, ou até tirar o máximo de proveito que a tecnologia nos oferece, vale-tudo na hora de tornar a vida menos estressante. E isso não é sinal de fracasso. O que você precisa saber é que, embora a responsabilidade de criar os filhos seja dos pais, a sociedade também precisa se empenhar para ser mais “amiga da família” por um motivo, no mínimo, prático ou matemático: toda comunidade precisa que os adultos tenham filhos para ter força de trabalho e, assim, gerar dinheiro para pagar suas contas.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com