Como tem sido o estímulo dentro e fora de casa? Tudo isso interfere no desenvolvimento infantil como um todo, o que inclui a linguagem. Por volta dos seis meses de vida, os bebês começam a balbuciar. Por volta dos 12 meses, o que antes eram sons sem significado, agora são refinados e originam as primeiras palavrinhas. A partir daí e até os 18 meses, o vocabulário aumenta e as crianças, agora já ‘bebês grandes’, começam a expressar suas necessidades. Aos 24 meses, frases de duas palavras ficam cada vez mais comuns.
Veja algumas dicas para estimular os pequenos nessa fase de aquisição de linguagem e outras tantas que devem ser evitadas.
O que fazer:
– Converse com seu bebê desde a gravidez: Não é porque ele ainda não nasceu que você não pode interagir verbalmente com ele.
– Nomeie e narre o dia-dia: Depois do nascimento, um mundo inteiro precisa ser descoberto e explorado pelo seu filho. Por isso, toda a ação, por mais simples que pareça pra você, é uma bela oportunidade de estimulação e aprendizado para a criança.
– Cante músicas: As músicas infantis são excelentes ferramentas de estimulação de linguagem, sejam elas pré-existentes ou “personalizadas” – aquelas que inventamos e cantarolamos para ilustrar momentos e atividades.
– Brinque, brinque e brinque: O aprendizado e o desenvolvimento infantis se dão por meio das brincadeiras e, com a linguagem, não é diferente. Portanto, brinque muito, brinque junto, brinque o tempo todo!
Para evitar:
– Faça uso excessivo da tecnologia: O celular, tablete, DVDs… tudo isso apenas complementa a brincadeira, mas nunca a substituí. Aproveite os momentos em família para novas descobertas, inclusive as linguísticas!
– Fale pelas crianças: Conforme elas crescem, começam a pedir brinquedos, alimentos, etc. Entretanto, o convívio intenso torna as mães verdadeiras adivinhadoras e, ao mínimo esboço da criança, a mãe já entrega a mamadeira, a bola ou a chupeta, eliminando qualquer possibilidade e/ou necessidade do uso da fala pela criança.
– Deixe o bebê se desenvolver “no tempo dele”: Atualmente, usa-se muito tal expressão para justificar algumas etapas e marcos não alcançados pelas crianças. É claro que a individualidade de cada criança deve ser observada e respeitada, mas só quem poderá dizer se o atraso de linguagem (ou de qualquer outra habilidade) é aceitável ou se precisa de intervenção é um profissional especializado que, no caso de fala e linguagem, é o fonoaudiólogo.